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Ontem à noite preparava-me para ver mais um episódio do "Conta-me como foi" e levei com o novo programa "Febre da Dança".
Foi doloroso. De repente, parecia que tinha entrado na zona onde as coisas normais não acontecem muitas vezes. Onde é que eles foram arranjar inspiração para criar aqueles diálogos!? "Então, e gostas de usar esse vestido?", "Sim!", "Sentes-te mesmo como uma princesa?", "Sim!", "És mais bonita que as princesas das caixinhas de música!", "Eheheh". A Sílvia Alberto é obcecada com a realeza, ou coisa assim? Cortem-me já os pulsos!
É como se tivesse pedido um filet mignon e me tivessem trazido um prego de uma roulote manhosa de beira de estrada, daquelas que a ASAE reza encontrar.
Ainda estou para perceber porque é que a RTP acha que nós havíamos de gostar de uma data de programas seguidos sobre dança: os putos a dançar, os pais dos putos a dançar, os famosos a dançar.
Uma alimentação saudável pressupõe comer mais do que pregos. Uma vitaminazinha, não há por aí?
A Maria João Ruela acabou de dizer, no telejornal da SIC, que "(...)a esta hora não está sol, muito pelo contrário, está frio(...)".
Ok, partindo do principio que são oito da noite... Não me parece que eu precisasse de ver o telejornal para chegar a essa complexa conclusão!
Aliás, acho que ao fim de alguns anos de cá andar eu já conseguia associar a noite à falta de sol. Depois alguém me ensinou a questão do movimento de rotação da terra e ficou arrumado.
Não, eu não preciso mesmo de ver a SIC por causa disto...
Não sei se vocês alguma vez viram um programa do AXN chamado Hollywood Boulevard.
É possível que já tenham passado por ele e tenham pensado: "Hum, um documentário sobre epilepsia. Não me apetece!"
É que parece realmente que a Rita Mendes, a apresentadora, está a ter um ataque epiléptico. Com a diferença que o dela dura o programa inteiro.
Dá uma vontade de gritar cá deste lado do ecrã: "Oh! Está quietinha!"
Outra das questões inquietantes do programa (se bem que já foi pior) é o guarda-roupa.
Às vezes parecia que tinham atirado uma carrada de roupa para cima da rapariga e que tinham começado a gravar. Outras vezes parecia que tinham ido vasculhar os guarda-roupa dos programas da RTP dos anos 70 e tinham escolhido o mais feio.
Quanto ao objectivo do programa, no meio de tudo isto, acaba por ser o menos importante. Qualquer coisa sobre Hollywood...
Nestes últimos dias tenho andado um bocado deprimida, irritada, mesmo muito imprópria para consumo! Não tenho paciência para quase nada...
Agora até a TV me anda a irritar.
O último anúncio do Pingo Doce devia ser banido da televisão portuguesa ou pelo menos interdito a pessoas sob influência de ansiolíticos ou que estejam a recuperar de tentativas de suicídio.
Ok, então os gajos estão a tentar dizer que no Pingo Doce não precisam de promoções porque aquilo é tudo muito barato. Tudo bem, mas têm de o fazer naquele tom de voz extremamente alterado e acima do tom normal? A sério, se eu não soubesse, diria que fizeram o casting junto de pessoas atingidas pela doença da Raiva, aquela que se apanha por mordidelas dos canitos...
Juro, até fico nervosa, cada vez que aquilo aparece na TV.
Foi um grande tiro ao lado, rapazes. Para aí 2 quilómetros ao lado! Jesus!
Sugiro que, depois disto, a empresa mude de nome. O logótipo está bem, já parecem dois floretes...
Acabei de ver uma versão portuguesa do My Way, celebrizada pelo Frank Sinatra, na RTP1.
Tenho de ter cuidado quando ligo a televisão. Muitas destas e não sobrevivo para contar a história...
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