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Estou mergulhada no mais profundo dos choques.
Esta noite, entrei no quarto para fazer qualquer coisa e fechei a porta atrás de mim para impedir as gatas de entrar.
Estava a mexer numa gaveta da cómoda quando um subtil movimento me chama a atenção para a superfície do móvel, a uns 20 centímetros do meu nariz.
Meus amigos, era uma barata!
Pior, não era uma daquelas baratinhas que vemos nos cafés menos... afortunados. Era um bisonte.
Dei um salto, que ficou congelado a meio com receio de afugentar o bicho. Eu não queria que fugisse, queria matá-la! Queria matá-la com fogo para me certificar que nunca mais voltasse. Por um segundo, não me importava de calcinar toda a divisão para acabar com a raça daquela... coisa. O mastodonte das baratas.
Mas por outro lado, não me fazia sentido nenhum. Nunca, mas nunca, apareceu tal bicho cá em casa. Osgas? Muitas, no terraço. Grilos? Ocasionalmente. Perdizes? Uma vez, nunca percebi porquê... Mas baratas? Não podia ser, tinha de confirmar. Chamei o namorido que nunca curte muito estas missões mas que acaba por anuir sob pena de eu ter um ataque histérico. Não entendam mal, não costumo ter medo de bichos rastejantes. Se entra uma osga cá em casa, pego nela e meto-a na rua. Mas animais que voam, têm antenas enormes e são crocantes quando enfrentam o seu destino final fazem-me espécie. Dão-me vontade de mudar de planeta, pronto.
Resumindo, confirmou-se, era uma barata, já não vive entre nós e talvez eu vá dormir ao quarto hoje.
Intrigadíssima, recorri ao meu amigo Google. E encontrei isto:
Mer-da! Vou fazer como a lady do artigo, comprar todos os insecticidas do Pingo Doce. E no entretanto, as gatas têm livre acesso ao quarto. Estou-me a borrifar para o pelos e para o facto de elas gostarem de dormir em cima das minhas costas. Antes isso do que conviver com bichos pré-históricos maiores que o meu nariz!
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