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Pois é! Hoje fiz o caminho até à faculdade só para ver o resultado das candidaturas ao mestrado! Entrei. Mas lá está, não sei se vai haver paciência para mais dois anos de dores de cabeça académicas! Que ideia a minha! Não sei estar quietinha!
Mas cá em casa, todos ficaram muito contentes! Que alguém fique...
Não, que parvoíce! É bom. Agora só espero que o meu horário me permita respirar!
Tenciono continuar a postar regularmente e não há-de ser uma coisita como um mestrado a impedir-me!
Hoje estou cansada, desgostosa, indignada e ligeiramente neurótica. Às quatro da tarde entrei para a entrevista de candidatura ao mestrado e quinze minutos depois saí de lá com a sensação de ter sido profundamente gozada. Não fosse a presença da professora C., que já me conhece há uns anitos e acho que me tinha dado uma coisinha.
Eu tenho um método já com créditos firmados, para lidar com certo tipo de pessoas. É sorrir muito, independentemente do que me digam, ostentar um ar algo distanciado e falar um pouco mais alto e bastante mais pausadamente que o normal. E basicamente, mostrar alguma indiferença e descontracção . Por incrível que pareça, os narizes mais empinados, reagem melhor se forem tratados desta maneira. Desta vez, não resultou... Repito, não fosse a presença da professora C. e não sei se teria conseguido esconder toda a minha indignação. É que aquela professora, nem sei explicar porquê, sempre me inspirou a fazer mais e melhor. Sempre teve alguma consideração por mim e o sentimento é mútuo.
Depois disto tudo já não sei se quero fazer o mestrado. Aliás, se não entrar, vou encarar a situação quase como uma bênção. Eu sei que ainda estou a quente e provavelmente amanhã já não pensarei assim, mas neste momento, acho que já não há paciência. Em Fevereiro, se ninguém se lembrar de me fazer a folha, estarei licenciada. E nessa altura, faço-me à vida, como diz o senhor Belmiro!
Se, por acaso, tiver entrada, lá faço o mestrado. Mas com brio, que é para a professora C. ficar orgulhosa.
Mas hoje não quero pensar nisso. Estou demasiado ocupada com demasiados sentimentos e nenhum deles muito positivo. Vou fazer uma sesta, pode ser que me passe a neura. E vou-me preparar psicologicamente para amanhã. Quer-me cá parecer que todos os meus receios serão confirmados. Custa muito um bocadinho de simpatia e boa vontade ? Afinal, somos todos seres humanos. E nunca se sabe se daqui a uns anos não poderá, alguém muito parecido comigo, estar a ocupar o cargo de ministra da educação, por exemplo. A política nunca me assustou...
A sorte, no meio disto tudo, é que eu não sou nada vingativa e tenho a memória muito curta!
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