Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
... the King of coolness, Obama!
Começamos bem. Os resultados foram inequívocos. 349 contra 163. Ainda alguém se lembra quem é McCain?
Apesar disso, e de o clima global ser de muito entusiasmo, parece-me prematuro começar já a lançar os foguetes. É que Obama colocou a fasquia muito alta e não será difícil não estar à altura. Há algumas questões que poderão ser cruciais para a manutenção do estado de graça que vive o novo presidente dos EUA.
Em primeiro lugar, a questão do Iraque. Obama quer retirar as tropas, já tem prazos delineados para o fazer, quer fazê-lo com ponderação mas o risco de lançar aquele país num caos ainda maior é enorme.
O Afeganistão. Obama vai mesmo gastar recursos e enviar homens para o território para caçar Bin Laden? E será que os americanos e o mundo verão com melhores olhos esta guerra do que a outra?
A política externa. Os votos de regozijo pela vitória de Obama são transversais a todo o mundo. Cuba gosta, o Oriente gosta, a Europa gosta. Mas não será possível agradar a toda a gente durante todo o tempo. Veremos como o novo homem mais poderoso do mundo lidará com as tensões da diplomacia externa.
Mas como já referi, começamos bem. Foi escolhido aquele que apresentava mais vontade de mudança, ideias mais frescas, mais modernas. Agora é uma questão de saber se, apesar de tudo, a América está pronta para essa mudança.
O palco é teu, Barack!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.