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A duas semanas das eleições presidenciais norte-americanas, a vantagem de Barack Obama sobe para oito pontos.
À medida que os republicanos endureciam comentários e críticas, rasando mesmo o mais imundo dos chãos, os democratas iam subindo. Não deixa de ser um sintoma interessante. Talvez os americanos estejam a ficar fartos da escandaleira. Ou talvez não queiram uma Sarah Missile na linha de sucessão imediata à "cadeira". Sim, porque McCain não parece propriamente robusto. Mais parece que qualquer brisa o vai deitar abaixo...
Desde o último grande debate entre os dois candidatos, os ânimos em ver Obama à frente da nação americana foram substancialmente refreados. Talvez tenha sido toda aquela conversa sobre apanhar o Bin Laden.
Parece-me que as pessoas se perguntaram instantaneamente se haveria assim tantas diferenças entre os dois lados.
Eu não acho que Obama seja doido. Não me parece que o homem esteja obcecado em apanhar o Bin Laden, ao contrário do que deixou transparecer. Acho é que, e McCain nisso não difere, havia necessidade de desviar as atenções da grave crise económica. Uma das melhores maneiras de desviar a atenção de um assunto que prende todos os interesses num determinado momento, é apontar para o céu e gritar "elefante". Bin Laden há-de ser para sempre o elefante voador da América. E neste caso, uma das mais eficazes manobras de diversão.
Porque é que havia tanta necessidade de apontar baterias para outro lado? Porque nenhum dos dois candidatos fazia a mais pequena ideia de como resolver o problema da falência iminente.
E isso, é muito mais preocupante do que a possibilidade de o Obama ser um doido obcecado por outro doido!
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