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Às vezes escrevo certas coisas e arrependo-me... Não que tenha algum tipo de receio de represálias, até porque não há grande coisa que possam fazer ao meu eu virtual. Mas não sei, sempre fui muito bem educadinha e por princípio não costumo dizer ou escrever nada com o propósito de magoar alguém.
Mas diga-se a verdade: sou bastante crítica das coisas que me rodeiam e não hesito em expor o meu ponto de vista mesmo que ele possa ser algo indigesto para alguns.
Nestas férias, aproveitando algum tempo livre, pude voltar a ler como deve ser. Livros, muitos, de forma quase compulsiva mas também jornais e revistas que nos últimos tempos mal folheava.
E apercebi-me: qualquer tipo de sentimento de culpa que eu possa vir a ter em relação a algo que escrevo é absolutamente infundado. Meus amigos, perto da maior parte dos nossos fazedores de opinião, eu sou um cordeirinho. E nem sequer chego à categoria de ovelha negra.
Senão, vejam o que escreveu Pacheco Pereira na última edição da revista Sábado, a propósito de Luís Filipe Menezes e dos seus ataques à liderança do PSD, pouco tempo depois de dizer que nunca o faria:
"Ninguém esperava outra coisa de alguém que se demitiu à tarde (...) e na mesma noite já preparava o regresso com ambiguidades em Sintra. Acho que fez bem e prestou mais um serviço a Manuela Ferreira Leite: lembrar e mostrar a imensa, abissal diferença entre aquele intervalo psicótico de seis meses e a vida normal de um partido político."
Estão a ver? Por muita doidice que eu escreva, acho que nunca insinuei que alguém teria distúrbios mentais. Pelo menos alguém que toda a gente conheça.
Mas vamos admitir: digam lá que não gostaram de ler isto?
Está na moda, insultar todos aqueles que nos desagradam profundamente, mas com classe, quase veladamente!
Ah! Democracia! Como nos afias as línguas!
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