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Andam a passar-se coisas muito estranhas aqui no pedacinho mais a sul da Europa. Desde assaltos recorrentes à mão armada até tiroteios em bombas de gasolina, tem-se passado de tudo! Uma das técnicas mais em voga agora é o carjacking. (Porque é que temos de copiar os americanos sempre nas piores coisas?) A situação anda a atingir tamanhas proporções que já se consegue cheirar o medo nas pessoas. Lojas de rua que fecham mais cedo, locais onde podíamos ir a qualquer hora, que agora são evitados durante a noite.
Lembro-me de andar no 5º ano e ir para a escola a pé e voltar de noite a nada me acontecer. E a possibilidade de algo correr mal nem passar pela cabeça das pessoas. Pronto havia aquele senhor que percorria as ruas da zona com a pilinha de fora, mas esse foi internado na casa rosa pouco tempo depois...
A questão é que já não somos um país de costumes tão brandos quanto isso.
Até agora a situação estava a passar-me, relativamente, ao lado. Mas já se sabe, quando chega ao nosso quintal...
Na semana passada, a minha vizinha do lado estava parada dentro do carro, não muito longe daqui, à espera do filho, que ía chegar de camioneta. Tinha escurecido pouco antes. Quando se apercebeu, tinha uma arma apontada ao vidro do Leon(ainda por cima eles gostam pouco desses carros...) e foi forçada a abandoná-lo. O carro apareceu alguns dias depois, todo arranhado e amolgado. (Nem sei o que é pior: levarem-no ou partirem-no todo! Se fosse com o C2, tinha morrido!)
Agora, quando este tipo de coisas começam a acontecer aqui na pasmaceira, é porque a situação está a escalar! É caso para nos fecharmos em casa, a sete chaves? Acho que ainda não. Mas atingir os níveis de criminalidade das restantes capitais europeias e não ter, como contrapartida, o nível de vida deles, também não é muito justo.
Grandes casos corrupção à parte, anda o pobre a roubar o pobre.
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