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Como sabem, a minha passagem de ano foi em Tomar. Nunca tinha tido tanto frio!
Assim que nos foram buscar e abri o vidro para receber algumas indicações, vi logo que não estava, lá fora, a amena temperatura de 22 graus que se sentia dentro do carro.
Já chegámos um pouco tarde, passava já das 22 e 30. Começámos a jantar já depois das onze e não foi com muita surpresa que a meia-noite chegou e ainda não tínhamos terminado...
Ou seja, deixámos o jantar a meio e fomos dar as boas vindas ao novo ano. Lá fora! Quando voltámos para dentro, já não sentia nem pés, nem mãos, nem.... nada, basicamente. E regressámos ao nosso jantar, já um bocado para o frio. E depois foram as garrafas de vinho... Todos os anos digo que não vale a pena beber um bocado mais para no dia seguinte aturar aquele tipo de ressaca... Todos os anos me esqueço que disse isso.
Fizémos muitas figuras tristes, o que vale é que estamos entre amigos, caso contrário lá ia eu espreitar o YouTube e rezar que ninguém se tivesse lembrado.
Bastantes horas mais tarde, fui ao carro para espreitar a temperatura. Um grau negativo! Estava claro que o única local seguro numa situação dessas, era debaixo dos lençóis.
No dia seguinte, acordei com a dor de cabeça mais marada dos últimos tempos. E só me lembrava que ainda tínhamos que fazer a viagem de volta para baixo.
O que eu detesto viajar no dia 1 de Janeiro! É o mais próximo da tortura. Temos de ir atentos a todos os carros que viajam atrás e à nossa frente, não vá algum doido atirar-se para o lado, sem se lembrar que tem espelhos. Tantas vezes que íamos vendo choques em cadeia... Se as pessoas compram carros só para viajar nestas alturas porque é que não utilizam táxis? Não matam ninguém, e de certeza que fica mais baratinho do que comprar o belo do bólide só para o utilizar na altura das festas...
A A1 está um desastre, com aquelas obras que duram há quatro ou cinco anos. Se temos de fazer não sei quantos quilómetros a menos de 80 e estar com atenção redobrada àqueles sinais que não percebemos bem e que, quando se manifestam em questões práticas, significam que temos de mudar de faixa e rezar para não levar com nenhum marreta em cima, porquê, pergunto eu, temos de pagar as portagens integralmente? Porque a A1 deixa de ser auto-estrada assim que entramos nesses troços...
Enfim, mas cá estou, inteira e pronta para enfrentar o novo ano. O que na prática continua a ser estar enterrada em trabalhos durante mais algum tempo. Pelo menos até Fevereiro...
Portanto, dêem-me licença que cá vou eu, acabar um e começar outro, que amanhã já há aulas... Ao menos deviam esperar até nos ter realmente passado a ressaca.
Ah! Sei que ando muito ausente dos outros blogs, quer seja para visitar ou comentar, mas tenham um pouco mais de paciência que, mais cedo ou mais tarde, as coisas voltam ao normal! Espero eu...
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