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Comprei estes dois sapatos hoje:
Em par, entenda-se. Quando me sugeriram que fosse à Rockport, pensei que estava tudo doido.
Então eu não consigo andar de saltos para salvar a própria vida e ia à Rockport que só tem sapatos clássicos e dolorosos?
Oh, como eu estava enganada e a viver na ilusão tortuosa dos anos 90...
Estes dois sapatinhos, que têm saltos de 3,5 e 4,5 centímetros, parecem feitos de nuvens. O interior é recoberto por um material criado pela Adidas, o Adiprene. Que é a melhor invenção desde a roda! O que significa que ao fim de 4 horas sempre a andar, parecia que estava a descalçar os meus ténis. Nuvens, é o que vos digo!
A-DO-RO!
A propósito disto, tenho novidades! Mas isso fica para a semana...
E no fim de tudo, a única coisa que me ficou foi isto:
Esta imagem é em tudo genial.
Reparem na (ausência de) expressão da senhora de vermelho na segunda fila.
Nos sorrisos amarelos do homem que está atrás dela e do homem que se encontra ao lado de Jennifer Lopez.
Lindo, lindo, estou ansiosa por começar a ver este GIF a ser usado :)
De resto, a sério... Fraquinho, não?
É por estas e por (muitas) outras que adoro a Patricia Arquette!
Igualdade já!
Oh, aproxima-se a grande noite em branco. :D
Desta vez, não vi todos os filmes, mas não deixo de ter os meus favoritos. Dos 14 filmes que figuram nas várias categorias em baixo, vi 8. Seguem-se as minhas preferências e não necessariamente quem eu acho que tem mais hipóteses de vencer. Vencedores a negritos. E sim, quando vêem mais do que um negrito por categoria, quer dizer que eu acho que devia haver mais que um vencedor. Que é? Já aconteceu!
Cá vai:
MELHOR FILME
«Sniper Americano»
«Birdman»
«Boyhood»
«O Grande Hotel Budapeste»
«O Jogo da Imitação»
«Selma»
«A Teoria de Tudo»
«Whiplash - Nos Limites»
MELHOR REALIZADOR
Alejandor Gonzalez Iñárritu («Birdman»)
Richard Linklater («Boyhood»)
Bennett Miller («Foxcatcher»)
Wes Anderson («O Grande Hotel Budapeste»)
Morten Tyldum («O Jogo da Imitação»)
MELHOR ATOR PRINCIPAL
Steve Carell, «Foxcatcher»
Bradley Cooper, «Sniper Americano»
Eddie Redmayne, «A Teoria de Tudo»
Benedict Cumberbatch, «O Jogo da Imitação»
Michael Keaton, «Birdman»
MELHOR ATOR SECUNDÁRIO
Robert Duvall, «The Judge»
Ethan Hawke, «Boyhood»
Edward Norton, «Birdman»
Mark Rufallo, «Foxcatcher»
J.K.Simmons, «Whiplash - Nos Limites»
MELHOR ATRIZ PRINCIPAL
Marion Cotillard, «Dois Dias, Uma Noite»
Julianne Moore, «Still Alice»
Rosamund Pike, «Em Parte Incerta»
Felicity Jones, «A Teoria de Tudo»
Reese Whiterspoon, «Wild»
MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA
Patricia Arquette, «Boyhood»
Laura Dern, «Wild»
Keira Knightley, «O Jogo da Imitação»
Meryl Streep, «Caminhos da Floresta»
Emma Stone, «Birdman»
O meu colega está, desde que chegou ao escritório, a ouvir músicas dos musicais da Broadway.
Já fui esconder os objetos contundentes, não vá cair em tentação...
Ai, canso-me!
Canso-me e já não tenho paciência.
Como sabem, ando na saga dos recrutamentos há alguns meses. ME-SES. E estou farta das mesmas respostas formatadas:
«Excesso de habilitações».
«Perfil não se encaixa nas nossas necessidades».
«Falta de experiência para a função».
«O seu teste de personalidade indica-nos que é uma psicopata, o seu nariz é torto e tenho medo que acabe por me roubar o emprego».
Ok, esta última ainda não aconteceu, se bem que seria uma lufada de ar fresco no meio de tanta tanga. Ah, e a minha preferida:
«(Silêncio)».
Porque muito melhor que ser alimentada a tangas é ser alimentada a nada, vazio, radio silence.
A gota de água aconteceu esta semana.
No fim do ano passado fui a uma série de entrevistas para uma função numa daquelas empresas «grandes». Foram 4 entrevistas ao todo, todas elas eliminatórias. E eles iam-me chamando para a seguinte e a minha esperança ia aumentando. O salário era bom (tendo em conta que estamos em Portugal...), as condições eram excelentes, o local de trabalho era aprazível e as pessoas eram amistosas. E as minhas habilitações até não eram exageradas. Na última entrevista, fui elogiada pelos presentes à medida que me ia explicando. Houve sorrisos, uma ou duas gargalhadas, partilha de experiências.
Um dos meus melhores atributos é conseguir adaptar-me aos meus interlocutores. Ponham-me a falar com uma lesma do mar e seremos os melhores amigos ao fim de algumas horas. Saí de lá de peito cheio, a acreditar mesmo que era desta.
E esta semana recebo o e-mail. «Não foste seleccionada. Mas gostamos muito de ti por isso vamos fazer o favor de guardar os teus dados para poderes ficar na ilusão que uma dia, um glorioso dia, vamos desenterrar o teu CV e vamos receber-te de braços abertos porque tu és fixe! Pá!»
Porreiro, não é?
Podia passar os próximos dias a analisar todas as minhas palavras, movimentos e expressões. É uma cena que costumo fazer. Mas not this time. É um exercício inútil, sádico e inconsequente.
Que se lixe! É atirar para trás, esquecer. E pensar que, se calhar, até serviu de alguma coisa. Fui obrigada a passar uns dias de tailleur e saltos altos. E isso só veio reforçar o meu amor pelos meus ténis, o que é sempre meritório. Ninguém sobrevive a um apocalipse zombie de stilettos...
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