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Por favor parem de dizer que o Jorge Jesus estava a dançar!
Nesta altura está o Fred Astaire a dar voltas na campa!
Quando muito, pareceu-me que ele estava a imitar algum símio. Ou então o Mourinho... Hum...
Hoje não foi feriado. Foi? Parecia.
Às seis da tarde meti-me na Avenida da Liberdade, pela zona da Rua das Pretas e não parei até ao Marquês.
O prédio do escritório estava a funcionar a meio gás, o que me obrigou a estacionar na rua. Na Avenida. Mas, menos mal, a Emel também achava que era feriado. Parque à borla.
Dentro do prédio, fui obrigada a circular por corredores escuros e intermináveis porque a maior parte das portas estava fechada à chave. Um bocadinho como um labirinto. Tinha achado uma piada do caraças se não tivesse trabalho até às orelhas.
Todas as pessoas que me encontraram perguntavam, muito escandalizadas, o que eu estava a fazer ali.
Bem, para mim Lisboa é local de trabalho. Portanto, se lá estava, é porque estava a trabalhar.
O que eu pergunto, é porque é que mais ninguém estava...
Devo ter desconsiderado o poder do balão de água. Mistérios!
12 anos Escravo.
Man! Não, não era o que eu queria. O que é que eu queria? Não sei, mas não era isto.
Não me entendam mal, o filme é bom, gostei, mas deixou-me um vazio quando acabou. Como acontece quando alguma coisa acaba de forma demasiado abrupta. Quando estamos a mascar uma pastilha demasiado gostosa que, de um minuto para o outro, sabe a papelão.
Sabem do que falo? Se calhar sou só eu.
Balanço:
Os piores momentos:
- É sempre difícil aguentar quatro horas de discursos que raramente são imensamente interessantes.
- O In memoriam desta vez mostrou-me tantas mortes estúpidas que me revoltou o estômago.
Os melhores momentos:
- Jamie Foxx.
- O discurso brilhantemente ensaiado dos vencedores da melhor Canção Original.
- Hellen teve uma boa noite.
- A cena da pizza. HI-LA-RI-ANTE!
- A cara de enfado do De Niro enquanto ouvia os discursos de agradecimento de Melhor argumento original e adaptado. Too funny! Quem pode, pode.
E pronto, chegou ao fim. Foi divertido, acho eu. E emotivo, por vezes frustrante, quase sempre satisfatório. A privação de sono já não me permite raciocinar muito bem, portanto se o que escrevi anteriormente não fizer muito sentido, não levem a mal. Afinal, é só cinema! ;)
Ainda me estou a sentir um pouco bipolar desde há poucos minutos...
Nesta categoria era-me ainda mais difícil escolher.
Porra, levavam todos o careca para casa, se eu pudesse escolher.
Ganhou o Matthew McConaughey.
E eu adorei a interpretação. Adorei.
Mas em jeito de balanço, parece-me que anos destes nos deixam, invariavelmente, um gosto ácido na boca do estômago.
Só pode ganhar um, right?
Poor DiCaprio!
YES!
Cate Blanchet.
Eu adoro esta mulher. Quer esteja a fazer de elfo ou de vassoura. Vassoura!
Mas tendo em conta o filme, tenho tantos sentimentos conflituosos.
Não gostei, a única coisa que me levou até ao fim foi a Cate. Provavelmente a vitória da Sandra ter-me-ia deixado mais em paz. Até a da Amy Adams. E claro que eu adoro sempre a Meryl e a Dame Judi Dench.
Que conflito!
Mas foi um belo discurso, como já esperava. Ugh!
Alfonso Cuarón.
Era o esperado. Não desilude, acho que já era altura de reconhecer o génio criativo deste homem enquanto realizador, que eu conheci no Labirinto do Fauno.
Acho que toda a gente quer que o Scorsese ganhe Melhor Realizador mas, como isso não é coisa que aconteça amiúde, este foi o segundo melhor resultado.
Gracias a ti mama. Muito bom!
Confirma-se.
Cada vez que vejo o Philip Seymour Hoffman, o meu coração continua a saltar uma batida.
Que monumental desperdício!
Ahhhhh!
Nada a dizer, a Lupita what's-her-name ganhou por um papel doloroso e primorosamente desempenhado.
Mas eu tinha alguma esperança que ganhasse a Jen. Admito, tenho uma girl crush por esta rapariga. :D
Embora fosse a favorita, nunca acreditei que pudesse ganhar o prémio dois anos seguidos.
Confirma-se a minha convicção. Agri-doce para moi.
Jared Leto.
Merecido. Discurso sentido e político.
Sem surpresas.
Hoje é Oscars night cá em casa!
Ou melhor, quase todos os anos há Oscars night cá em casa mas nos últimos dois houve um hiato.
Sentia-me demasiado pressionada pelas obrigações da vida moderna e deixei, a pouco e pouco, de fazer algumas coisas que gosto. Mistake! Mas acabou. Este ano volto às coisas que me fazem feliz.
E que ano para voltar! Vai ser difícil. Cá em casa, em que temos sempre favoritos, ninguém se entende, ninguém consegue escolher.
E este ano vi TODOS os filmes que vão a concurso nas principais categorias. Acho que isso nunca tinha acontecido antes.
Entre 12 Anos Escravo, O Lobo de Wall Street, Philomena, Cpt. Phillips, Walter Mitty, Blue Jasmin (embora tenha gostado mais da interpretação da Cate Blanchet do que do filme em si), Gravidade, Her, Dallas Buyers Club ou American Hustle, e tenho a certeza que me falha algum, venham os senhores da Academia e escolham.
Por mim, vai ser uma grande noite. Não imagino um conjunto de resultados que me deixe chateada.
E imagino uma ou outra vitória que restore a minha confiança na indústria. Hell, na humanidade!
Vamos a isso!
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