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O Millennium BCP está a oferecer fitinhas para pôr no pulso para podermos todos demonstrar o nosso orgulho por Portugal.
Newsflash, Millennium: O pessoal só não dinamita este antro porque o país não está no seguro!
Orgulho, qual orgulho? Só se amarrarmos as fitinhas umas às outras para fazermos uma forca...
E o pior ainda está para vir, diz o Gaspar. Ugh! Nem as fitinhas do Millennium nos vão valer quando este belo dia chegar.
A maior parte das vezes, a publicidade só nos faz bocejar, desesperar pelo fim.
E depois há o contrário, os escassos segundos que de alguma forma nos inspiram ou nos comovem ou nos mostram que há esperança.
Ainda que o objectivo seja vender um par de calças...
Premissa 1: O Económico diz que a ERSE quer aumentar a electricidade em 30% em 2012.
Premissa 2: Eu recebo uma factura da EDP, ainda com IVA a 6%, com uma diferença de 20€ (para cima, claro, é sempre para cima) em relação à última factura.
Conclusão: Eu dirijo-me à EDP e ofereço o meu futuro filho primogénito em servitude se eles prometerem parar de me torturar.
Cada um vai a jogo com as fichas que tem...
Já lá vão dez anos, mas ninguém se esquece exactamente onde estava e o que estava a fazer.
Eu estava a dormir e fui acordada pela minha mãe que me dizia que tinha acontecido alguma coisa em Nova Iorque, que um avião tinha chocado com um edifício. Por essa hora ainda ninguém sabia o que se estava a passar, nem aqueles que lá assistiam ao vivo, nem aqueles que, como nós, assistíamos a milhares de quilómetros, pela televisão.
A terrível confirmação de que algo de muito errado se passava, veio pouco depois, com o segundo avião, a segunda bala colossal contra o edifício igualmente colossal. Nesse momento, eu, estremunhada pelo sono, e toda a gente um pouco o mundo, sentiu o queixo cair-lhe perante a demonstração do mal. Nesse segundo, nesse momento que parecia prolongar-se infinitamente, à medida que as televisões repetiam vezes sem conta aquilo que não parecia ser possível, a humanidade juntou-se num chocado e mimético "oh!". Perante o inimigo que parecia longínquo, insignificante, quase inexistente. Perante a realidade de que o extremismo, que nunca poderá originar nada de bom, podia alojar-se entre nós, passear-se pelas nossas ruas, dizimar-nos no nosso âmago e não numa qualquer cidade desértica, de nome impronunciável, num qualquer país invisível.
Muito mudou desde então, muitos inimigos, supostos ou reais, desapareceram, outros surgem e surgirão, muitas guerras se travaram. Mas algo permanece igual. A sensação de desconforto perante as imagens, dos corpos a cair, das torres a encontrar o chão, das pessoas que, momentaneamente, eram todas iguais, cobertas pelos edifícios reduzidos a pó, é a mesma, persiste ainda agora, passados dez anos.
Houve quem dissesse que naquele dia éramos todos americanos. Eu digo que todos aprendemos, nesse dia, que éramos demasiado frágeis e desprotegidos face ao terrorismo, à eterna e renovável estupidez humana. E isso é algo que não se esquece. E é por isso que todos nós sabemos exactamente onde estávamos e o que fazíamos no 11 de Setembro. Porque ultrapassamos o choque, fechamos a boca de espanto, mas não esquecemos.
Ray: I saw your midget today. Little prick didn't even say hello.
Chloë: Well, he's on a lot of ketamine.
Ray: What's that?
Ray: Um, horse tranquilizer.
Ray: Horse tranquilizer? Where'd he get that?
Chloë: I sold it to him.
Ray: You can't sell horse tranquilizers to a midget!
in In Bruges
Alguém devia reduzir a voz do Vítor Gaspar a comprimido e vendê-la nas farmácias.
Mas doses moderadas, muito daquilo pode meter uma pessoa em coma!
Se virmos bem, deve ser uma competência que o homem adquiriu depois de se tornar Ministro deste governo. Uma mutação derivada da Selecção Natural. Alguém que nós dá tantas más notícias e de uma forma tão concentrada, tinha mesmo que ter uma voz indutora de sono. As pessoas bem querem atirar-lhe coisas ou cortar os pulsos, conforme se encontrem ou não perante a sua pessoa, mas o super poder do Gaspar mantê-no, a ele e a nós, a salvo.
Admirável, é o que vos digo!
Este homem devia ter sido enviado para o meio dos tumultos de Londres. Qual canhão de água, Vítor Gaspar neles!
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