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O papel higiénico do Continente tem fantasmas!
Creepy...
Não sou uma pessoa especialmente veranil.
O que é de estranhar, pois até tenho daquelas peles maravilhosas que adquirem um saudável tom dourado com os primeiros dias de Verão, sem necessidade de praia, só de andar de um lado para o outro durante o dia. O resultado é uns braços e umas pernas que não parecem pertencer ao mesmo corpo, mas enfim...
O que me irrita solenemente durante o Verão, principalmente nos últimos anos, é a forma como os termómetros sobem para lá da minha resistência. 27 graus é agradável, 40 é irritante e dá-me ganas de atirar com objectos pesados à cabeça das pessoas. De todas as pessoas. Sou completamente governada pelo ar condicionado nas últimas semanas.
Então, conseguem compreender certamente como fiquei extasiada com os 5 minutos de chuva de hoje. Saio da garagem à hora do almoço e recebo com uma alegria inenarrável a água que me molhava o vidro do carro. Foi como se o Natal tivesse chegado mais cedo. Até activar as escovas e verificar que a água que escorria pela lateral dos vidros era... cor de laranja.
Após 10 minutos de viagem, verifico o resultado que a chuva que eu esperava há tanto tempo teve no meu carro e em todos os outros: uma badalhoquice! Parecia que tínhamos todos acabado de chegar do Sudoeste e que a seguir nos tinham cuspido em cima, milhares de vezes.
A minha abençoada chuva só serviu para trazer à terra toda a poeira, fumos e resquícios de plantas mortas que este Verão incrivelmente quente e seco nos trouxe. Toda a porcaria que andamos a respirar há semanas subitamente em cima dos carros, nas ruas, nas folhas das plantas no terraço. E tudo porque não choveu durante o tempo necessário e na quantidade necessária.
Raio de presente envenenado, é o que vos digo...
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