Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A casa foi-se.
Depois de tanta burocracia, tantos nervos, tanta espera, tantos processos e contra-processos vamos ficar pendurados por 6700 euros...
Pá, nem sei bem o que dizer. A partir de hoje detesto tudo o que seja bancos ou qualquer tipo de instituição financeira, construtores e intermediários. Só ainda não detesto casas mas não há-de faltar muito.
Por agora tenho que alugar casa (que é uma coisa que eu adoro, atirar dinheiro à rua) e depois voltar a tentar para o ano...
Ainda por cima os alugueres estão escandalosamente caros! Enfim...
Raios partam isto, you know?
E nem sempre se if you try some time you just might find, you get what you need...
Ontem estive uma hora e pouco com dois casais amigos e eles estiveram o tempo todo a falar das viagens que já fizeram.
Em relação a elas, que me acompanharam durante todo o meu percurso escolar, iniciei a fac mais tarde e comecei a trabalhar mais tarde, portanto ainda não comecei a viajar. Diga-se de passagem que ainda não sei quando isso irá começar a acontecer assim com tanta frequência. Acho que tenho outras prioridades...
Anyway, o meu point é que, apesar de até ter sido uma conversa interessante, é completamente hermética para quem não viaja. Mal consegui abrir a boca. Às tantas, juro que me esqueci qual seria o aspecto sonoro da minha voz!
Isto acontece-me, às vezes. Não conseguir abrir a boca durante longos períodos de tempo durante uma conversa.
Normalmente consigo abstrair-me do estranho da coisa. Começo a fazer listas de compras mentais ou, nos últimos tempos, a rever a tese na minha cabeça e a fazer notas cognitivas de parágrafos a introduzir. Os únicos inconvenientes é que poderia estar a fazê-lo num sofá confortável e não numa cadeira de café e acho que devo ficar com um ar um bocado esgazeado. Principalmente porque as pessoas começam a olhar-me de soslaio e a fazer aquelas caras de quem sabe que eu fiz alguma coisa naughty. Não, não estou sob o efeito de substâncias psicotrópicas, estou só a tentar não adormecer ou não morrer de aborrecimento.
Acreditem, para quem durante as últimas duas semanas só viu o pessoal do trabalho, o namorado, e a mãe e o pai de passagem, eu precisava mesmo de falar com outras pessoas. O homem é um ser social, precisamos de interacção, de diálogo, de ouvir mas também de falar.
Às vezes não conseguimos o que queremos, mas porra, nem sequer o que precisamos nos acontece.
Já repararam que algumas das vozes mais críticas da entrada de Liedson na Selecção estão agora a divinizar o rapaz pelo golo de cabeça marcado à Dinamarca?
Quer-me cá parecer que se ele tivesse conseguido marcar o segundo golo, D.Durte Pio de Bragança teria concorrência à altura...
Cartoon retirado daqui.
Há uma questão que me apoquenta há já vários anos.
Talvez algum de vocês me possa esclarecer. É isto:
O que é que passa pela cabeça do Herman José quando escolhe camisas?
O que é que se passa, será que é algum elemento neuro-químico específico ao Herman José que o leva a vestir... aquilo?
Ou será que é mais uma manifestação do seu sentido de humor?
Acho que se devia estudar isto! Até porque alguns daqueles padrões podem, quase com certeza, provocar ataques passageiros de epilepsia.
É uma questão de saúde pública, pá!
Na sequência de toda esta confusão à volta da Manuela Moura Guedes e da suspensão do Jornal Nacional de Sexta, aconselho-vos vivamente a ler este artigo, um dos mais coerentes e menos sensacionalistas que surgiram até agora.
Pessoalmente, não gostava do Jornal Nacional. Não podia com a Manuela Moura Guedes, mas considero que há que haver uma explicação fundamentada sobre esta decisão.
Faz-me também confusão que as pessoas estejam sempre tão prontas a apontar o dedo e acusar directamente os outros (ai Sr. Portas) sem qualquer tipo de prova palpável.
A situação é esquisita? É! Mas podemos de imediato acusar o nosso Primeiro-Ministro de interferência com a liberdade jornalística? Não, pá! Há que ter coerência e há que ter vergonha na cara! As pessoas estão demasiado habituadas a mandar acusações para o ar e daí não advir qualquer consequência. Já aborrece...
Incrivelmente, hoje quando saí de casa para passear o cão fiquei felicíssima porque parecia que ia chover e estava frio.
Estou tão farta de quase não conseguir respirar com este tempo estranho!
(Amanhã vou entregar a minha tese! Estou tão happy! Até virem as correcções, claro...)
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.