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Podem todos ficar mais descansados!
O Correio da Manhã, essa referência do jornalismo português, conseguiu chegar à fala com a empregada da Carolina Patrocínio e esta assegurou que é bem tratada.
Vá, respirem fundo, já passou.
Vão lá formar um grupo para salvar algum dos assessores do Sócrates, que esses devem fazer mais do que descascar fruta...
Ai, quem diria que esta silly season haveria de ser tão silly! Volta Outono, estás perdoado!
Andava a irritar-me tanta informação contraditória que andava a circular sobre a Gripe A .
Então juntei as minhas amigas da área da saúde (que são quase todas) e fizemos uma sessão de Q&A. O resultado está aqui.
Está tudo muito indignado porque a Carolina Patrocínio só come uvas se a empregada lhe retirar as graínhas. Foi formado um movimento para livrar a empregada da rapariga da opressão... Fight the power!
Hum, já alguém perguntou à senhora se ela quer ser libertada? Ou se ganha um ordenado acima da média dos portugueses, em que um dos bónus se denominada "Percentagem de graínhas do mês"? Não é por nada, mas eu acho que preferia retirar graínhas de uvas do que acartar baldes de massa. Mas isso sou eu, devo ter algum problema.
Pessoalmente, eu não como fruta porque me aborrece descascá-la. E normalmente não tenho tempo. Ultimamente como de pé, a olhar para o relógio e a fazer contas de cabeça para perceber quantas vezes posso mastigar cada garfada.
Quando como fruta é alguém que me a descasca. À excepção das maçãs. Gosto de maçãs com casca.
Bem, a diferença entre mim e a Carolina Patrocínio, para além do bronze e muito possivelmente da espécie, é que eu não preciso de pagar a ninguém para me tratar da fruta. Quer dizer, pago ao Pingo Doce. A fruta vem em pacotinhos já fatiada e lavadinha, pronta a comer e custa o mesmo que um quilo "não tratado". Mas eu gosto de ser roubada.
Ou então cravo ao meu gajo, o que é bem menos dispendioso. Normalmente espero que ele comece a descascar as laranjas no fim da refeição ou qualquer outra fruta que necessite de faca, escolho a minha, ponho-a à frente dele e com o meu sorriso nº 2: "Nini, já que estás com a faca na mão..."
Funciona quase sempre!
E não tenho que lhe pagar. Hã! Quem é esperta, quem é?
É o problema destes meninos ricos: ter dinheiro elimina a necessidade de imaginação.
Agora se me dão licença vou tentar convencê-lo a não vir ao blogue durante uns tempos, que tem um vírus ou coisa do género.
É que se ele ler este texto em particular não me parece que a minha estratégia continue a funcionar.
Ontem, à saída do tribunal onde decorre o processo que opõe Carolina Salgado a Pinto da Costa, o carro em que este último seguia abalroou um jornalista do JN e seguiu caminho, desobedecendo à ordem de paragem de um polícia. Um jornalista do Correio da Manhã declarou que já não é a primeira vez que tal acontece à porta daquelas instalações. Pelo que se apurou, a manobra em aceleração feita na rua estreita seria destinada a assustar Carolina Salgado que seguia nesse momento pelo passeio.
À tarde, o FCP emitiu um comunicado em que declara que os ocupantes do carro não se aperceberam da presença do jornalista e não ouviram a ordem de paragem.
O CM noticia que "Afonso Ribeiro [o motorista] pode ser acusado de ofensas corporais agravadas e os passageiros do carro podem responder por omissão de auxílio e desobediência qualificada."
Seria como apanhar o Al Capone por fuga aos impostos, não?! :D
O nosso excelentíssimo senhor PR acha que as verdadeiras famílias são compostas por pessoas casadas. Diz ele que é inoportuno aprovar uma lei que traga tantas alterações (leia-se melhorias) às uniões de facto em fim de legislatura.
Como seria de esperar, a esquerda apupou e a direita aplaudiu. Tão típico que só consegue provocar bocejos...
E pronto, ficamos assim.
O senhor PR acha que as uniões de facto têm de continuar a seguir as regras do farwest e eu acho que ele devia aprender a falar português como as pessoas.
Mas como ele é que é o PR se calhar não vai começar a ter aulas de dicção em breve...
A política é exasperante, não é?
Ontem, no Tempo Extra da Sic Notícias, Rui Santos utilizou a pronome eu 7 vezes em três minutos.
Agora, sabendo que o português é uma língua de enunciação não obrigatória do pronome pessoal na primeira pessoa, o que é que isso vos leva a concluir?
Eu não sei.
Eu não estou a insinuar que o Rui Santos é egocêntrico.
Eu não acredito que vocês pensam uma coisa dessas de mim.
Eu nem sei o que dizer disso.
Como eu já tinha dito, o mal está em quem o vê.
Eu tenho dito.
De férias.
Para acabar a maldita tese de uma vez por todas. Tenho até às 22 horas do próximo Domingo. Ou vai ou racha.
O meu problema é que fui tomada de assalto por uma moleza quase sobrenatural. Ontem devo ter dormido umas 16 horas divididas pela noite e por várias sestas a meio do dia. Produção escrita: 0. Não digam a ninguém, as pessoas supõem que eu estou a trabalhar. E estou. Mentalmente ainda não parei desde Sexta da semana que passou. Tivesse eu capacidades de projecção mental e teria já duas teses prontas a entregar.
O gato dorme o dia todo, enroscado de formas que convidam o sono. O meu, que surpresa. É o pior companheiro para quem precisa de trabalhar. Passa o dia todo naquilo: dorme, muda de posição, boceja, espreguiça-se, persegue moscas e dorme outra vez.
Acho que vou dormir mais uma sesta.
Hoje tenho encontro marcado com o computador até altas horas da madrugada.
Ou vai ou racha.
Esperemos que se rachar não doa muito.
Todos vocês já conheceram, com certeza, um caçador de multas.
É aquele polícia que vos manda parar numa operação de rotina e vos multa por terem um farol descaído um milímetro ou por o vosso colete não estar dobrado ou por terem demasiados mosquitos colados no vidro.
Todos sabemos que as regras existem e são para cumprir mas há determinados factores que não podemos controlar.
A última que aconteceu ao meu namorado (o rapaz tem um azar, está sempre a ser multado) foi caricata. Ele dirigia-se a casa vindo de Lisboa e apanha operação stop na Segunda Circular. Eram sete da tarde. Ainda dia mas já a escurecer, já alguns carros levavam os faróis ligados. Claro que ele foi multado por ter o médio do lado esquerdo fundido. Nós costumamos andar sempre com os faróis ligados, mesmo durante o dia, principalmente por causa das ultrapassagens dos "doidos".
Pormenor: na noite anterior tínhamos saído e estava tudo ok. O farol fundiu-se algures durante o dia e é óbvio que é impossível reparar numa coisa dessas, pois viajamos... dentro do carro.
O caçador de multas não aceita justificações, não é para isso que ele lá está. O habitat natural deste espécime é qualquer curva com pouca visibilidade onde possa camuflar-se para poder surpreender as suas presas sem que estas tenham oportunidade de fuga. O caçador de multas é impiedoso. Seria mais humano se nos apontasse a arma de serviço à cabeça e nos ficasse com a carteira.
É um caçador metódico, que segue um sistema de resultados comprovados e se regozija com os despojos da matança. Quanto mais papelada tiver para preencher ao final do dia, mais estatuto alcança o caçador de multas na hierarquia do grupo. À noite, na toca, o caçador de multas queixa-se de que a comida está demasiado salgada e estuda métodos para tornar a sua actividade ainda mais eficaz.
Até agora, esta era uma profissão extremamente discriminada. Não era oficialmente reconhecida nem suficientemente recompensada. Mas agora, finalmente, vai acabar a injustiça no mundo dos caçadores de multas. Poderão caminhar, entre os seus pares não caçadores, de cabeça erguida e mijar nas mesmas árvores. O caçador de multas já vai poder marcar o território como qualquer polícia não caçador.
Tudo graças ao Comandante da GNR de Portalegre, que decidiu dar uma semana de férias extra a quatro caçadores de multas ao seu serviço, que demonstraram particular "zelo e mérito" na caça diária.
É o amanhecer de uma nova era para os caçadores de multas que poderão finalmente ocupar o seu lugar de direito na savana rodoviária.
A casa foi avaliada 7 mil euros abaixo do que eu precisava.
Onde é que eu vou agora arranjar esse dinheiro? Don't know.
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Estou um bocado deprimida...
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