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Ontem à noite preparava-me para ver mais um episódio do "Conta-me como foi" e levei com o novo programa "Febre da Dança".
Foi doloroso. De repente, parecia que tinha entrado na zona onde as coisas normais não acontecem muitas vezes. Onde é que eles foram arranjar inspiração para criar aqueles diálogos!? "Então, e gostas de usar esse vestido?", "Sim!", "Sentes-te mesmo como uma princesa?", "Sim!", "És mais bonita que as princesas das caixinhas de música!", "Eheheh". A Sílvia Alberto é obcecada com a realeza, ou coisa assim? Cortem-me já os pulsos!
É como se tivesse pedido um filet mignon e me tivessem trazido um prego de uma roulote manhosa de beira de estrada, daquelas que a ASAE reza encontrar.
Ainda estou para perceber porque é que a RTP acha que nós havíamos de gostar de uma data de programas seguidos sobre dança: os putos a dançar, os pais dos putos a dançar, os famosos a dançar.
Uma alimentação saudável pressupõe comer mais do que pregos. Uma vitaminazinha, não há por aí?
O carro anda há uma semana a piscar uma luzinha vermelha no tablier e a emitir um beep que nem um doido nas curvas.
Eu ando há uma semana a pensar que tenho que ver no manual o que é que aquilo quer dizer.
E hoje descubro que o sistema de refrigeração estava tão seco, tão seco, que até fumegava quando abri a tampinha!
Em vez de piscar aquelas luzinhas maradas, não podia aparecer a palavra radiador? Facilitava-nos a vida a todos!
Considerando bem as coisas, ainda estou para perceber como é que o carro ainda não berrou, algures numa dessas estradinhas de Portugal.
Opá, eu até tento cuidar dele da melhor maneira possível, tento manter os óleos e as águas em dia. Mas o raio do bicho tem tanto buraco onde enfiar fluidos, que uma pessoa esquece-se.
Pronto, admito, é típico de gaja. Mas também, não podíamos ser assim tãoooo perfeitas...
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