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Donatella Versace e Jar Jar Binks:
Separados à nascença?
Anda por aí uma daquelas coisas, um desafio ou lá o que é, que consiste em contar seis verdades e três mentiras sobre nós e depois parece que vocês adivinham, ou coisa do género. Não prestei muita atenção às regras, se as houver, mas achei piada! Também não me lembro se alguém já me tinha pedido para o fazer. Se for o caso, peço desculpa pela distracção.
Anyway, aqui vai:
1- Não sei nadar e já estive, mais do que uma vez, em perigo eminente de me afogar.
2- Já tive vários acidentes de automóvel, daqueles mesmo fixes, em que se entra em despiste e nos transformamos momentaneamente em bola de pinball mas nunca era eu que ia ao volante.
3- Tenho uma quase obsessão pela série Lost.
4- Tenho um medo irracional de osgas e lagartixas.
5- Sou tradutora mas o primeiro curso superior em que entrei foi Geologia, que não concluí.
6- Tenho um cão, um gato e uma tartaruga.
7- Tenho medo de ir ao dentista... :'(
8- A primeira vez em que participei num programa de rádio tinha 4 anos.
9- Não consigo sair de casa sem maquilhagem, nem que seja só um bocadinho de blush.
E é isto!
Super destaque power!
Muito obrigada a quem de direito.
E aos restantes, divirtam-se, sim?
A boneca Barbie faz hoje 50 anos.
Como todas as meninas que se prezem eu também gostei de Barbies, durante uma bela temporada, há uns aninhos atrás.
Aliás, vou contar-vos: a Barbie representa um dos meus traumas de infância. Na verdade, acho que é o único, o que não deixa de ser triste. Uma pessoa, para ser pessoa precisa ter uns quantos traumas de infância.
Mas isto porquê? As Barbies eram caras como a porra. Há mais de vinte anos uma Barbie custava cinco mil escudos! E eu sei disto porque a única Barbie que eu tive na vida foi comprada há mais de vinte anos e eu nunca mais me esqueci do que ela custou. Era uma boneca normal, sem acessório algum, só com dois sapatinhos (um dos quais desapareceu no mês seguinte) e um vestido cintilante, com umas mangas balão um bocado ridículas. Estava maquilhada em demasia e tinha uma cor de batom pindérica. Mas era a minha Barbie e eu gostava dela.
Enquanto eu só tive uma Barbie durante toda a minha vida porque elas eram caras como a porra, uma das minhas primas tinha todas as Barbies que uma só menina podia comportar. Entrar naquele quarto era como assistir a um filme do Tarantino. Havia bonecas completamente nuas, bonecas desgrenhadas, bonecas sem cabeça, bonecas com canetas espetadas nas têmporas... Um horror. Havia até bonecas a meio caminho da porta do quarto, suponha eu que a meio de uma tentativa de fuga. Para aquela miúda, as Barbies não custavam cinco contos, só custavam a desembrulhar.
O meu romance com a minha Barbie terminou de forma um pouco abrupta. Um dia, o meu irmão partiu-lhe o pescoço. Desde essa altura que o mantenho debaixo de olho para ver se ele não revela tendências homicidas. As bonecas da Mattel, tinham naquela altura uma arquitectura um bocado esquisita. Era muito difícil tirar-lhes a cabeça, pelo que o meu irmão, na tentativa de o fazer, rachou-lhe o pescoço. A minha Barbie nunca mais foi a mesma e eu também não!
Claro que já estão a imaginar o que eu fiz com o meu primeiro ordenado, não estão?
Claro, paguei a alguém para vandalizar uma loja de brinquedos!
Os traumas de infância são lixados!
Um arcebispo brasileiro pediu a excomunhão dos familiares de uma menina de nove anos que realizou um aborto após ter sido violada, bem como a excomunhão dos médicos e enfermeiros envolvidos no acto. A decisão está a chocar e a dividir os brasileiros
A menina de 9 anos, do estado nordestino de Pernambuco, engravidou de gémeos após ter sido violada pelo padrasto. A criança era vítima de abuso sexual desde os seis anos, acreditam as autoridades brasileiras, que capturaram o suspeito.
O caso, que foi amplamente noticiado no Brasil, chamou a atenção da Igreja Católica, que tomou posição contra a interrupção da gravidez.
No entanto, os médicos que acompanharam o caso garantiram que a menina não estaria suficientemente desenvolvida para aguentar uma gravidez de gémeos, estando em risco a vida da criança.
(...)
O Arcebispo de Olinda e do Recife, José Cardoso Sobrinho, autoridade máxima dos católicos em Pernambuco, defende agora a excomunhão da família da menina, bem como dos profissionais clínicos que acompanharam o caso.
in Sol
Hum, será que o violador, se não fosse familiar, também era excomungado?
Será que a igreja católica preferia que a criança morresse no parto?
Será que os padres brasileiros andam metidos nos drunfos?
Ou são só parvos?
Acho que já é altura de percebermos, de uma vez por todas, que a instituição em causa não se preocupa com o povo, com a manada, ou lá como lhes chamam. É altura de percebermos, de uma vez por todas, quem são estes senhores.
A religião católica tem os defeitos que tem mas também há-de ter algumas virtudes, pelo menos para os seus seguidores. Mas a igreja, é uma instituição podre que há-de ruir como Babel.
Dos senhores que rejeitam a utilização do preservativo, apesar da epidemia do HIV, que rejeitam a utilização de contraceptivos orais, mesmo naqueles casos em que as famílias já não conseguem alimentar mais bocas, que rejeitam o casamento homossexual porque eles são "aberrações naturais", não podíamos esperar outra coisa.
Agora é a altura. Já dizia Darwin, é evoluir ou morrer!
Não somos só nós que nos enganamos! Reparem nos lapsos de digitação que conseguíamos encontrar há poucos minutos na página principal do Sapo!
Hoje apanhei um monumental cagaço.
Cinco da manhã e acordo um bocado desgovernada sem saber porquê. Dez segundos depois percebo: só ouvia coisas a bater em coisas, o vento a assobiar por aquela rua fora, como se fosse um autocarro numa longa recta, o cata-vento do meu vizinho, ou lá o que é aquela merda, a fazer uma barulheira descomunal.
O gato andava estranho, a tentar trepar os armários para chegar à comida. Não me entendam mal, ele faz isso todos os dias desde que entrou em dieta mas só costuma começar duas horas depois, lá para as sete e tal, quando toca o despertador.
Fiquei sentada na cama a olhar para ele e a pensar que raio de vida era aquela, em que uma pessoa passa a semana a correr de um lado para o outro, e nem à noite consegue dormir convenientemente, por causa da desregulação massiva dos elementos... Em que se tem que obrigar um gato (um gato!) a fazer dieta porque a vida dele é sedentária: passa os dias sozinho, a dormir, a comer e a arranjar planos para conseguir ainda mais comida. O meu gato tem um distúrbio alimentar! Qualquer dia vou dar com ele na casa de banho, com a patinha enfiada pela goela abaixo.
E enquanto pensava nestas coisas tremendamente animadoras, alguma coisa se espetou contra a porta da rua e cheguei à conclusão que era melhor dormir mais um bocado que amanhã (hoje) ia ser mais um shity day.
De manhã, lá dei com o objecto bem à porta de casa: um chapéu de chuva. Que sinceramente, não sei se era de alguém lá de casa ou se teria chegado ali a voar, vindo de qualquer das casas em redor. Logo de seguida, para acordar, a ventania empurrou-me contra um dos pilares! Obrigada, Natureza!
Durante a noite, nove aviões tiveram de ser desviados para os aeroportos de Faro e Porto, pois era impossível aterrar em Lisboa. Então, subitamente, fiquei grata por ter sido só um chapéu de chuva. A aproximação à pista é feita mesmo por cima da minha casa. I'm alive!!!
À hora do almoço, lá terei de andar a serpentear por Lisboa, para recolher uns livros na faculdade e voltar ainda a tempo de comer qualquer coisa. Não almoço convenientemente há três dias, porque todos os dias aparece qualquer coisa para resolver.
Estou cansada.
A propósito do Twitter e dessas coisinhas todas:
Tenho conta no MSN mas só a uso uma vez a cada dois ou três meses, se tanto!
Serei normal?
Gosto de dizer Bruges.
Gosto ainda mais de dizer In Bruges. Especialmente depois de ver o filme.
O que poderá ser dito sobre um filme como este? A sensação que perdura depois do visionamento entorpece-nos um bocadinho a capacidade de verbalizar o que quer que seja. Deixo já bem claro: o filme é fantástico! Há anos que não me ria tanto com um filme. Talvez contagiada pelo ambiente que quem estava comigo criava, mas mesmo assim, genial. Como eu adoro humor negro! Acho que também há anos não devorava todas as opções especiais de um DVD. E fiz finalmente as pazes com o Colin Farrell. Neste filme, ele até pode ser aquilo que detestava que ele fosse, um bêbado irlândes. Aliás, por mim, o Colin Farrell só fazia bêbados irlandeses com a consiência pesada e gatilho rápido daqui para a frente! Que interpretação.
O nosso deleite começa pela poster do filme.
Reparem no geladinho numa mão e na arma na outra, no ar ligeiramente desesperado do Ralph (que se lê Raif, by the way) Fiennes, no pormenor por baixo do título: It's in Belgium
E que Bélgica! A cidade de Bruges é uma das personagens do filme. Nunca se vão esquecer dela se virem este filme. Hão-de lá ir nem que seja antes de morrerem.
E é dessa premissa que o filme parte. A personagem de Fiennes (Harry) concede algum tempo à de Farrell (Ray) em Bruges porque vai mandar matá-lo e quer que ele aprecie a cidade antes de morrer. Gleeson (Ken) acompanha-o, desconhecendo inicialmente o destino final do amigo. Enquanto Ken se entrega aos prazeres históricos da cidade, Ray mostra-se sempre aborrecido, inquieto. A frase que mais se ouve ao longo da longa metragem é "Fuckin' Bruges". Esta dualidade de sentimentos, diz-nos o realizador, aloja-se dentro de cada um dos visitantes da cidade. Por uma lado sentimos que estamos a viver dentro de um conto de fadas, por outro, precisamos, ao fim de algum tempo, de alguma mundanidade.
O que distingue este filme de mais uma comédia destranbelhada, divertida mas longe de atingir o âmago das nossas emoções, é a latente humanidade destas personagens. O tormento pessoal e aparentemente inultrapassável de Ray por ter assassinado acidentalmente uma criança enquanto matava um padre numa igreja (com o padre ele não se importa).
A luta interior de Ken, dividido entre obedecer às ordens e ser fiel à forte amizade que o une a Ray.
A psicose de Harry, extremoso pai de família por um lado, rebentador de cabeças pelo outro.
Jimmy, um anão (dwarf, not midget) cocaínomano que anuncia a luta racial dos anões.
Chloe, a mais adorável traficante de droga e assaltante de turistas que vamos conhecer.
Tudo é verdadeiro em Bruges, não há subterfúgios nem máscaras. Quando as há, depressa caem, muitas vezes com estrondo. Para chamar a atenção desse facto. Na cidade mais medieval da Bélgica (não se esqueçam, it's in Belgium) passa-se a mais surreal e dantesca das histórias. O final não é feliz, ou pelo menos é muito dúbio. Mas também assim é a vida! A grande vitória deste filme, é essa: diverte-nos mas deixa um travo de realidade na boca. Faz-nos sentir, o que nos dias de hoje não é nada de desprezar.
Para perceberem um pouco do que falo, aqui fica o trailer. Para vosso deleite:
Mas parece-me que a bola é capaz de ser um bocado indigesta! Tendo em conta a reacção aquando da substituição...
Alguém que lhe explique que as nossas bolas de berlim têm creme!
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