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Facto: Cristiano Ronaldo lá ganhou ontem a distinção de melhor jogador FIFA 2008.
Facto: O facto anterior não constitui surpresa, uma vez que Ronaldo tinha ganho até então todos os prémios individuais que havia a ganhar.
Facto: O português mereceu e quem contesta isso deve dirigir-se com rapidez ao centro de saúde. Meningite é lixado...
Facto: As pessoas que vêem no rapaz mais do que um genial futebolista só podem ser estúpidas. Nem Ronaldo, nem ninguém que tenha mais ou menos notariedade, tem qualquer obrigação em ser o professor do povo. Quando eu era miúda, os meus pais fazia questão de me ensinar a diferença entre o bem e o mal, de me ensinar a crescer. Não deixavam essa tarefa nas mãos da Ana Malhoa do Buéréré.
A moda de deixarmos os actores, os desportistas, os modelos fotográficos assumirem a importância de servirem de molde aos putos é uma invenção do século XXI. E é uma invenção muito parva, diga-se a bem da verdade...
Sem desprimor para os utilizadores da Bimby, não me parece que atirar os ingredientes para dentro de uma máquina, e vinte minutos depois tirar lá de dentro um bacalhau com natas, seja cozinhar! Por muito bom que seja o bacalhau com natas!
E não é por nada, mas não me apanhavam nem morta com um electrodoméstico com um nome destes. O que virá a seguir? A chumgy?... Bah!
Sujar as mãozinhas, ficar com o odor a cebola e alho entranhado durante horas, queimar a língua a experimentar o nível de sal do refogado, lavar os quilos de louça que resultam de fazer uma refeição completa! Isso é que é de homem!
Agora vou pagar quase 1000 euros para comprar uma maquineta que me permitiria limar as unhas enquanto o jantar se fazia sozinho? Era só o que faltava!
Oh para ela! Não é mais do que uma balança glorificada.
(E com isto termina o meu ataque de hoje a um qualquer electrodoméstico. )
Ontem andava tudo meio doido com o acidente do Cristiano Ronaldo.
Os comentadores trolls só diziam que não tinham pena nenhuma e que era quase um crime alguém gastar tanto dinheiro num carro para depois o esmigalhar daquela maneira.
As rádios não falaram de outra coisa durante todo o dia, com um tom mais ou menos jocoso.
A RTP foi pela condescendência. Fiquei mesmo parva a assistir à notícia sobre o acidente no Telejornal das 20 (vídeo aqui). É que normalmente a RTP pauta-se pela excelência jornalística. Então o rapaz espeta-se, podia ter ficado todo desfeito e a RTP faz uma colagem com imagens de uma entrevista em que o rapaz diz que leva uma vida muito calma e tal e surge a voz da jornalista a dizer algo do género: Tendo em conta as imagens, não parece!
Excuse me? Será que a invejazinha também já atinge os jornalistas do canal do Estado? Ou será que na RTP são todos ases do volante? Nunca ninguém a trabalhar na RTP teve um acidente de automóvel? Será que é um factor de exclusão? "Ah, já deu um toque a estacionar? Então lamento, terá de procurar trabalho na TVI!"
Triste, muito triste! Eu não simpatizo por aí além com o Ronaldo, acho que todos sabem. Porque me parece ser um bocado descerebrado, porque tem a mania que é bonitinho e, sinceramente, eu não ia lá nem que me pagassem. Também não concordo nada com os salários pagos aos jogadores de futebol e também já o disse aqui.
Pá, mas já que ganha o que ganha, é lá com ele se compra um Ferrari ou 30 Porsche's, se os espatifa todos ao fim de dois dias ou até a sair do stand, se logo a seguir vai comprar um igual porque afinal até gostava muito dele. Tudo isso, é lá com ele!
É que a condenação generalizada a que se assiste na comunicação social e em quase todos os anónimos que comentam aqui ou ali não se deve à velocidade do rapaz ou às possíveis causas do acidente. Deve-se ao facto de ser um Ferrari, de ele não se preocupar muito com ter dizimado um carro que custa 300 000 euros. E por ser o Ronaldo. Por ser português.
Ficamos todos inchados quando um português se dá bem lá fora mas o que sentimos cá dentro é bem diferente. Raio de povo que somos!
Acabei de descobrir esta banda. Agora mesmo! E estou in love! Não se explica, só se sente!
Na edição 32 de As malhas de que eu gosto! trago-vos, do álbum No Cities Left, a malha "Who Are You, Defenders of the Universe?".
São os The Dears!
O vídeo não é nada de jeito, mas prometo-vos que vale a pena ouvir.
Esta manhã apoderou-se de mim o Pânico! Uma coisinha que começa como um formigueiro nos dedinhos dos pés e vem por ali acima a transformar todo o nosso corpo numa massa rígida. E não, não foi por ter acordado tarde, porque esta semana, talvez devido ao frio, tem sido habitual.
Então porque foi?
Não consegui vestir umas calças. Ok, toda a gente sabe que quando as calças de ganga vão para lavar encolhem sempre um bocadinho. Normalmente isso só significa que de vez em quando passaremos um dia mais "justinho".
Mas não foi esse o caso. Nem sequer lhes consegui apertar o button fly, com aquele enorme V formado pelas calças por fechar a gozar com a minha cara. Ou seja, meus amigos, confirma-se: engordei durante as festas. E a menos de dois meses de fazer vinte e sete anos, tenho que admitir que o meu corpo já não recupera tão bem. Das ressacas, das directas, do excesso de café e tabaco (em resolução) e, sim, dos excessos alimentícios do Natal. Pelos vistos está a acabar a era em que comer três quilos de sonhos num só dia não tinha influência no ponteiro da balança... Que neste caso não existe, porque a minha balança é digital.
Claro que comecei imediatamente a traçar uma estratégia para fazer as coisas voltarem ao normal. O que é chato, porque não há nada que resolva o problema que não implique levantar-me do sofá.
E isso deixou-me extremamente deprimida! Cheguei ao trabalho e fiquei triste porque não conseguia arranjar uma tradução para uma merdice qualquer. Abri o blog e fiquei triste porque o número de visitas tem vindo a descer gradualmente, como se, de repente, toda a gente tivesse chegado à conclusão que eu sou um ser abjecto. Abri a mochila para tirar a carteira para ir beber café e fiquei triste por não ver para lá o meu maço de Winston. E finalmente fiquei triste porque um dos meus colegas ainda tem língua e insiste em usá-la para atirar para o ar, a um ritmo constante, boquinhas que não fariam rir nem o Badaró (enquanto ainda estava vivo).
E agora estou a ficar com uma hiperactividade que me está a deixar doida. Calculo que seja pela privação de nicotina porque no meio de todo aquele choque esqueci-me das pastilhas em cima da cama...
Moral da história? Que eu esteja a ver não há! A única coisa que poderia ter evitado todo este cambalacho de emoções parvinhas era não ter tentado vestir as calças. Pois, só que eu tenho que me vestir para vir trabalhar. Quer dizer, lá porque eles me deixam vir de ténis, não me parece que também fossem tão open-minded em relação a vir de cuequinha.
E daí...
Tenho que pôr isto em palavras para ver se consigo acreditar no que ando a ouvir.
Estamos em plena vaga de frio polar, não é? Por cá ainda não está muito mau, mas parece que em países como a Alemanha as temperaturas chegaram aos vinte e muitos negativos.
E no meio disto tudo os russos e os ucranianos andam a brincar ao "Quem cortou o gás natural?"?
Será que é alguma nova forma de ofensiva? Do género "não nos deixam ter bombas nucleares então matamo-los com o frio! uahahahah"...
Pelo amor da santa, quando dá a travadinha aos russos é mesmo a sério.
Por alguma razão alguém dizia, aquando da confusão com o Ossétia, que tínhamos que ter muita calma com os russos! Pois, não fossem eles decidirem colonizar a Europa por meio da congelação.
Deve ser da Vodka...
Portugal está cheio de Velhos do Restelo, de profetas da desgraça, de gente que critica muito mas apresenta muito poucas alternativas.
E parece que se reúnem todos na zona de comentários das notícias da homepage do Sapo...
A entrevista de José Gomes Ferreira e Ricardo Costa a José Sócrates, na SIC, está-se a parecer demasiado com um auto-de-fé.
E olhem que eu não gosto por aí além do nosso Primeiro-Ministro, mas gabo-lhe a paciência.
... desde dia 1 de Janeiro.
Estou com a neura, obviamente!
Este Inverno ainda não tive gripe!
Verdade! Acho que não conseguia inventar tal coisa nem que fosse dotada da mais prodigiosa imaginação à face da terra.
Por aqui não há bichos!
Ah!
Engole lá esta, Serviço Nacional de Saúde!
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