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A história do plágio do Miguel Sousa Tavares ainda há pouco começou e já cheira mal. Sinceramente, não acredito nisso. O Miguel, sendo filho de quem é, com certeza teve um acesso muito mais previligiado do que o comum dos mortais ao mundo das letras. Às vezes o talento é hereditário, outras é incutido e aprendido. Qualquer uma das hipóteses encaixa no perfil de MST.
Mas vamos ao que se sabe: pelos vistos o homem nunca negou que se inspirava no tal livro. Agora há que fazer a simples distinção entre o que é uma citação e o que é o tão falado plágio. Uma citação é a reprodução total ou parcial de determinada passagem atribuída a um autor. A citação pressupõe o reconhecimento da fonte, indicando autor, obra de onde foi retirada, etc. Depois há ainda a referência. Esta não obriga à identificação do autor mas também não pode ser uma transcrição exacta de um excerto. Qualquer situaçao que não se enquadre numã destas definições, é plágio. Entao é fácil de descobrir, não é?
Agora, já nao é a primeira vez que MST anda nas bocas aqui da aldeia Portugal. Há que dizê-lo: o homem é um arrogante de primeira, gosta de discutir futebol e nem sempre com uns argumentos muito esclarecidos, o que já por si é mau para um homem das letras, e parece sofrer daquela doença estranha que se manifesta por um profundo desagrado com assuntos relacionados com Lisboa. Eu acho sempre triste cada vez que os nossos grandes pensadores perdem a razão e desatam a andar por aí a chamar idiotas a dirigentes de clubes e afins. Há sempre uma pequena parte de mim que morre quando os nossos supostos grandes cérebros caem no monumental erro de ceder ao facilitismo do insulto, à arrogancia e à tal doença. Depois como é que nós havemos de gostar deles? Os nossos intelectuais andam há muito a pedir a exclusão social e o repúdio. Parece não é? Uma pessoa pode pensar que sim. Talvez seja essa a missão secreta do Miguel Sousa Tavares. Se calhar são uma sociedade tipo Templários que tem como objectivo irritar o pessoal. Pelo andar da coisa, o Miguel anda a sair-se bem! Temos pena. Quando não fala de futebol e se ignorarmos a arrogância, o Miguel mostra que tem massa cinzenta. Ó Miguel, nem todos podemos ter a arrogância do Mourinho e sair impunes. Mas pelo menos esse tem mesmo de falar de futebol. Temos mesmo muita pena.
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