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E ao quarto mês... ele estatelou-se contra uma parede de betão.
Passos Coelho pode clarificar a sua posição, pode debater até que ponto a sua tentativa de alterar determinados aspectos da constituição tem como objectivo reduzir os encargos do Estado, pode até vir a negar tudo aquilo que disse hoje.
Mas os portugueses que detêm poder de voto não se hão-de esquecer que ele propôs que os sistemas de saúde e de educação deixassem de ser tendencialmente gratuitos.
E não se vão esquecer que ele quer conferir ao patronato mais facilidade para despedir, o que resulta em mais precariedade para os trabalhadores.
Se a maioria da população portuguesa pertencesse à classe empresária e tivesse os putos no colégio e seguros da Medis, não havia problema. Mas quer-me parecer que não há-de ser bem assim.
As pessoas não esquecem.
À excepção de Passos Coelho, que se esqueceu do filtro em casa...
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