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Tenho a informar a todos os interessados, ou seja, eu e os meus cinco leitores, que a odisseia do entupimento chegou ao fim. Mas com um travo agridoce, devo dizer.
Veio o canalizador do construtor, muniu-se da minha esfregona, fez dois movimentos (a Angie tinha razão) e desentupiu o raio da sanita. Em três segundos.
Claro que uma pessoa se sente humilhada quando acontece uma coisa destas. Químicos e engenhocas foram menos efectivos do que uma esfregona que esperava o seu momento de glória na despensa... Tentem lá manter uma cara digna quando explicam meses de sofrimento, gases tóxicos e porcaria e o problema é resolvido em alguns segundos. Triste.
Mais triste ainda é que o mistério não foi resolvido. A possível criatura que habitava a minha sanita foi pelo cano abaixo sem dar as caras.
Fiquei sentida. Durante meses convivemos com um possível ser mutante que gosta de canos em U e quando chega a hora da despedida, nem um obrigado pela estadia, nem um desculpe lá o incómodo.
Bem, mas se considerarmos que foi desalojado por um canalizador furioso munido de uma esfregona...
Sim, perdoemos o bichinho.
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