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Sobre as eleições, algumas considerações:
- Dizem por aí que Francisco Louça não efectuou o tradicional telefonema de congratulação a José Sócrates. Cá para mim, eu acho que ele estava demasiado ocupado a manter o sorriso (estranho) para as tv's e a pensar onde poderia arranjar um bonequinho de voodoo do Paulo Portas.
- O CDS-PP é a terceira força política em Portugal. Portas sorriu tanto que provocou alguns picos energéticos em Lisboa. Ainda pensei que, de repente, toda a gente tivesse trocado as suas lâmpadas por aquelas de baixo consumo e alta performance. O resultado do PP espelha bem o desespero em que alguns portugueses se encontram. É em alturas de maior desigualdade que a Direita mais à direita prospera.
- Quase 40% de abstenção é um número vergonhoso. Acho piada que as pessoas tenham tão grande à-vontade quando toca a criticar o governo no poder mas não possam perder dez minutinhos na fila para enfiar uma cruzinha numa folha de papel reciclado (era, não era?) para escolher esse mesmo governo. Tolos...
- Para obter uma maioria absoluta, o PS tem que estabelecer aliança com o PP. Credo!
- Vêm aí as autarquicas. Votem. Não dói. Este ano já o fiz duas vezes e estas palavras comprovam que não faleci devido a isso. Não digo que se tivesse de o fazer umas 10 vezes por ano não falecesse, mas são só três. No máximo dá-vos uma arritmia pequenina que não faz mal a ninguém. Está bem?
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