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No ano passado mais de sete mil adolescentes portuguesas ficaram grávidas.
Mais de 5000 levaram a gravidez até ao fim.
Eu não sei se o problema se resolve com educação sexual nas escolas, mas mal é capaz de não fazer.
Ah, e já agora, podiam distribuir gratuitamente, e numa base trimensal, caixas de pílulas e preservativos no recinto escolar.
Porque os miúdos até podem saber o que têm que fazer para evitar a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis, mas muitos têm vergonha de se dirigir a um centro de saúde para obter gratuitamente os meios que o permitem.
Porque já sabem que vão ouvir a boquinha do pessoal médico, vão ser repreendidos e ainda têm medo (porque desconhecem que médicos e enfermeiros são obrigados a manter sigilo) que os seus pais venham a saber.
Não estou a validar o sexo na adolescência, atenção. Mas como em muitos casos, a única forma de o impedir era acorrentar os miúdos à perna da mesa, mais vale levarmos a questão a sério e encararmos o problema de uma forma adulta.
Se nós não os fizermos, não o farão eles, que são adolescentes...
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