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Já repararam, certamente, como a comunicação social anda a tratar a questão sobre a gripe suína. Qual gripe A, qual quê? Estão preocupados que os porcos fiquem ofendidos? Não ficam, é-lhes indiferente...
A comunicação social vampiriza esta questão de uma forma quase macabra. Grandes headlines a noticiar os casos suspeitos, e depois os desmentidos, num tom quase desiludido.
Quanto apostam que, se a doença estivesse espalhada em Portugal, andavam eles contentinhos da vida!
"Eh lá, uma epidemia de uma doença potencialmente mortal! Tanta coisa assustadora para explorar, tanta reportagem que podemos fazer sobre o assunto, tanto cidadão incauto que podemos aterrorizar, até ao ponto de não saírem de casa!"
Esta gripe é apenas mais um grande sismo, uma queda de um avião ou um grande incêndio florestal: serve para alargar os telejornais e para semear o medo entre a população. O medo que é uma reacção tão humana e tão ancestral.
Não somos mais, hoje como ontem, do que hominídeos acocorados em cavernas, encolhidos em frente a fogueiras, escondidos dos perigos da noite.
Troquem a fogueira por um LCD e ficam com uma ideia...
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