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... deste artigo, muito bem representado por esta imagem,
apercebi-me que me recordo de todas e cada uma das palavras da versão portuguesa condensada do anúncio Double Life, da PlayStation, de 1998 (na página 2 do mesmo artigo):
Há anos que levo uma vida dupla
De dia trabalho, mas depois...
O meu coração e a adrenalina disparam
Quem olha para mim nem calcula
Que eu já comandei exércitos
E já conquistei planetas
Eu sim, posso dizer que já vivi!
PlayStation
É bom saber como o meu cérebro armazena coisas tão úteis durante tantos anos.
Acabo de me lembrar que também decorei, por alguma razão, um anúncio da Parmalat:
Não te deites sem beber o leite
E ao acordar, não te esqueças de tomar um Parmalat
Faz crescer, faz ficar mais forte
Olha o meu bigode, respeitinho o meu leitinho
Sempre saboroso, pronto a beber
Tão apetitoso, branco e puro é o leite Parmalat
Raça
Parmalat
Raça
Parmalat
Credo...
Já todos devem ter visto o anúncio de comparação de preços entre o Continente e o Lidl.
Eu fiquei um bocadinho chocada, confesso. Primeiro, porque pensava que uma coisa dessas era ilegal (e não é, desde que não denigra a imagem do comparado) e depois porque não sabia que se tratava de um contra-ataque. O Lidl tinha feito exactamente o mesmo naquela coisa que eles distribuem por aí, a Dica da Semana.
A mim, estas coisas fazem-me comichão.
Reparem bem:
Bem, enquanto estes senhores andarem a afiar as unhas nas árvores e a preparar contra-ataques mortíferos talvez nós lucremos com preços mais baixinhos.
Mas quem é que tem pachorra para aguentar isto durante muito tempo? Alguém devia preparar um mega egg-strike contra este dois. Podia ser que ganhassem juízo... Humpf!
Nota final: FIM DE SEMANAAAAAAA! (Estou tão dead. Nota-se, não é?)
As minhas leituras de WC são muito eclécticas.
Um dos tipos editoriais mais repetentes nessa nobre divisão da minha casa são as revistas como a Máxima e outras parecidas, cortesia da minha mãe, que as adquire religiosamente.
A literatura de WC é, para mim, algo de suma importância.
Sim, porque toda a gente sabe que, no WC, temos uma compulsão quase fisiológica de ler alguma coisa, principalmente em alturas em que sabemos que lá vamos ficar algum tempo. À falta de melhor, damos por nós a ler o rótulo do shampô ou da água oxigenada. Ainda alguém me há-de explicar este estranho fenómeno.
De qualquer maneira, como é um impulso tão incontrolável e não queremos chegar ao extremo de ler rótulos de produtos de higiene, há que ter sempre alguma coisa para ler. Hoje dei por mim isolada com uma Máxima. E pensei: Lá terá que ser...
Estas revistinhas revoltam-me um bocado o estômago. Para começar, em 266 páginas de revista, temos 120 páginas de publicidade. Senti-me um bocado avassalada, acho que nunca levei uma ensaboadela tão grande de publicidade como nesta ocasião.
E depois, temos algo ainda mais irritante. As páginas dedicadas à decoração de interiores, objectos triviais para a casa (ou seja, mais publicidade, mas disfarçada) não são claramente para o português médio ler. Só se for para ficarmos mais deprimidos. Parei numa página com espelhos de parede. Havia um ou outro mais ou menos acessível mas eis que surgem preços de 400, 600 euros, por aí além.
Quem é que pode dar mais de 100 contos por um espelho de parede? Quem é que é o público-alvo deste tipo de revistas?
Mistérios...
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