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É inacreditável como funcionam as estradas deste país! Sempre que chove toda a gente leva o carrinho para a rua, entopem as estradas, despistam-se porque não adequam a velocidade ao estado do piso, provocam ainda mais filas, transformam a estrada num inferno.
Com nevoeiro é parecido mas não há grande incremento de carros na estrada. Mas quando o nevoeiro é combinado com uma sexta-feira, é a receita para o desastre.
No mísero caminho de 15 minutos que fiz de casa ao trabalho, vi dois acidentes. Um na IC2 que estava misteriosamente coberta de terra e outro já nas imediações do Parque das Nações, onde uma senhora andou a jogar flippers com o carro e os postes de iluminação.
Na A2, na zona de Algés, um acidente provocado pelo nevoeiro envolveu quatro carros e poucos minutos depois de ter ocorrido já provocava 4 quilómetros de fila, devido à necessidade de fechar a via.
Ah, quase a chegar ao trabalho, ia levando com uma libelinha descontrolada em cima, porque, lá está, este pessoal não é ensinado a fazer rotundas.
Andamos há anos a dizer que as pessoas deviam sair das escolas de condução mais bem preparadas, mais bem ensinadas mas acho que estamos a ver mal a coisa. Na verdade, com a excepção das rotundas, que me parece uma questão mesmo premente, os instrutores de condução deviam ensinar as pessoas a pensar. E a relacionar conceitos simples: chuva - devagar ; nevoeiro - devagar ; gajas de Mercedes - run!
Num mundo ideal devia haver um scanner que nos passavam no cérebro quando nos dirigissemos a uma escola de condução para tirar a carta e que resultasse em um de dois veredictos: apto e estúpido. E pronto, os estúpidos estavam condenados aos transportes públicos e aos taxistas para o resto da vida!
Porque, sejamos realistas, esta merda não é para todos! Se fosse como nos carrinhos de choque ainda passava, mas como não é...
Há dois dias que está um nevoeiro que não levanta. Não sei se é generalizado mas eu ando dentro de uma nuvem há dois dias, sem uma pausa que seja.
E depois lembrei-me, nevoeiro, isto é-me familiar! Claro, é o D. Sebastião que aí vem, só pode. Agora a pergunta que se impõe é: Quem é o nosso D. Sebastião dos tempos modernos? Ideias?
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