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Cada vez se tornam mais recorrentes os afogamentos nas praias portuguesas em pré-época balnear.
Fruto deste clima absolutamente caricato, a partir de meados de Abril, já não é estranho ver praias cheias aos fins de semana. Isto quando não é fim de semana de monção.
Se dissermos a um qualquer turista que por cá tenha aterrado, nos últimos dias, que ainda na semana passada chovia como se não houvesse amanhã, ele provavelmente duvidaria. Mas talvez essa dúvida se dissipe na próxima segunda-feira, para a qual já se adivinha o regressar da chuva.
A verdade é que este clima, resultado ou não das alterações climáticas, é estranho como o raio que o parta! Os senhores que controlam o nível das albufeiras e barragens já vieram assegurar que durante os próximos dois anos não teremos seca, devido à quantidade de precipitação do último mês.
Mas esta estranheza não é óbvia para todos. Ainda hoje morreu uma pessoa na Caparica. Ao todo, só hoje, cinco pessoas andaram em apuros nas águas das praias mais concorridas da região de Lisboa. Quando não conseguimos entender os avisos que nos envia a natureza, somos quase sempre nós que nos lixamos.
As correntes marítimas, como tudo, sofrem alterações. O mar da Caparica já não é o mesmo de quando eu era criança.
Quanto mais depressa percebermos a mensagem, menos vítimas haverá a lamentar.
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